Estudantes com deficiência participam de atividade em alusão à Páscoa

Estudantes que possuem algum tipo de deficiência ou transtornos de aprendizagem, pais e comunidade escolar da Escola Municipal Deraldo Campos, localizada no Vergel do Lago, se reuniram nesta sexta-feira (22) para celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down e a Páscoa, como uma forma de estimular e conscientizar sobre a inclusão e a integralização de crianças com deficiência no ambiente escolar.

O Circuito da Páscoa ocorreu em uma praça próximo à Lagoa Mundaú, com uma programação repleta de brincadeiras, danças, apresentações musicais, contação de histórias, jogos interativos, como jogar bolinhas no cesto, bambolês, uso de instrumentos musicais, entre outras dinâmicas.

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  • “É um momento de inclusão e socialização onde os pais se fazem presentes, e a gente precisa fazer esse momento de inclusão, estar junto, unindo escola e família. Priorizamos sempre ter momentos extraclasse, sair um pouco da sala de aula. Estou muito feliz de proporcionar e estar junto com os professores que buscam sempre fazer o melhor para essas crianças”, disse a vice-diretora da escola, Márcia Cristina.

    Os pequenos também aproveitaram os brinquedos disponíveis na praça, como o escorrega e o balanço infantil, na companhia das auxiliares de sala e dos pais. Também houve um lanche coletivo e a entrega de ovos de Páscoa. A atividade foi embalada por músicas infantis e nacionais, junto com os sorrisos e a emoção das crianças presentes.

    Segundo a professora da Sala de Recurso, Janete Marinho, dos 160 estudantes do 1º aos 5º anos, 20 têm deficiência. Ela também contou que eventos como esse possibilitam o desenvolvimento das crianças com deficiência, a interação social e o aprendizado. “Toda essa atividade contribui para o psicológico, o lado motor, para o desenvolvimento da criança de uma forma global, e esse foi o objetivo principal do evento. A gente observa que as crianças gostam, porque unimos lúdico ao pedagógico, além de ser uma forma de eles aprenderem de uma forma prazerosa, que é o mais importante”, explicou a professora.

    A estudante Ágatha Rilery da Silva, 7 anos, estava acompanhada do pai Nadson Alan Rocha. “Estou feliz por estar aqui com minha filha, vendo ela brincar, se desenvolver junto com os colegas. Ela participou do pula-pula, da brincadeira do coelho, rodou, dançou, comeu pipoca e se deliciou com o bolo. Sei que as pessoas que trabalham aqui ajudam muito para o desenvolvimento dela e agradeço bastante por isso. Minha filha é uma menina muito dócil”, contou emocionado.

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